
O Santuário Da Muxima, Angola
Nesta página:
I . Contexto histórico-geográfico
II . História do Santuário
III . Descrição
IV . A Fortaleza de Muxima
V . Nossa Senhora da Conceição da Muxima: culto e iconografia
I . CONTEXTO HISTÓRICO-GEOGRÁFICO
Ao chegarem ao território da actual Angola nos finais do século XV, os portugueses foram encontrar um dos agregados populacionais mais importantes da África subsaariana, em franca prosperidade, ocupando uma larga extensão territorial, e com uma tradição oral muito rica, expressa em lendas, provérbios e títulos de linhagens.
O espaço geográfico estava ocupado por vários povos mais ou menos independentes e com limites mal definidos.
A Sul, os reinos limítrofes do Congo, no Ndongo, território formado por tribos diversas comandadas por chefes próprios, iniciaram entretanto relações comerciais com os portugueses. Em Fevereiro de 1575, chegou a Luanda uma nova missão acompanhando Paulo Dias de Novais (C. 1510-1589). Os chefes locais não se deixaram dominar facilmente, dando lugar a lutas constantes e a sucessivas alianças militares, quer com os portugueses, quer entre os vários sobas tribais.
Enquanto prossegue o comércio na região, alimentado pelo grande número de escravos capturados nos sertões e nas várias guerras de conquista, foram construídas fortalezas – presídios - ao longo do rio Cuanza, frente às terras da Quiçama. Entre elas, tem especial significado o forte da Muxima, ponto de passagem obrigatória na penetração para o interior,
Muxima viveu essencialmente do seu porto fluvial que servia de escala às embarcações que de Calumbo navegavam Cuanza acima até Massangano, Dondo e Cambambe.
Em simultâneo com o culto mariano, desenvolveu-se uma povoação em torno da igreja, que se transformará gradualmente no principal centro de peregrinação de toda a região.
A obra de evangelização não foi tarefa fácil devido aos costumes ancestrais de poligamia e de cultos idolátricos; ao sincretismo religioso que misturava a superstição com a prática cristã; ao comércio de escravos que deixava as regiões depauperadas e um rasto de desconfiança nas povoações; e às dificuldades do meio, que obrigavam os missionários a uma luta esgotante contra as doenças e a morte.
II. HISTÓRIA DO SANTUÁRIO
A primitiva igreja da Muxima foi edificada provavelmente em 1599, por Baltazar Rebelo de Aragão na margem esquerda do Rio Cuanza, na mesma data da construção da fortaleza. Esta época correspondeu ao período das guerras angolanas inter-tribais – as chamadas guerras do Kwata-Kwata.
A igreja foi dedicada à Imaculada Conceição da Virgem Maria, segundo a tradição portuguesa de dar esta invocação à primeira igreja de uma região. Nela foi sepultado o governador João Rodrigues Coutinho († 1603).
Em 1631, estava referenciada a paróquia da Muxima no relatório da visita ad sacra limina pelo Bispo D. Francisco do Soveral (c. 1570-1642), presumindo-se a sua criação cerca desta data. A igreja servia a população da vila entretanto criada, particularmente os militares associados ao presídio, os pequenos agricultores que viviam na vila e os comerciantes que, subindo o Cuanza, forneciam os vários portos do rio. Presume-se que teria sido criada também a respectiva Irmandade, com a Festa da Senhora da Muxima que, segundo Cardonega (1), se realizava desde os primórdios.
Em 1646, na previsão do ataque a Muxima pelos holandeses, os moradores, juntamente com os militares refugiaram-se na fortaleza, onde resistiram por vários meses. Os holandeses saquearam e incendiaram a igreja.
Após a reconquista da região em 1648, a igreja foi reedificada, provavelmente também reinstituída a respectiva irmandade, e retomadas as festas em honra de Nossa Senhora da Conceição da Muxima. Em 1654, alguns padres capuchinhos - Cavazzi de Montecúccolo António de Serravezza, Bento de Lusignano, Bernardino de Sena, Filipe de Sena e Inácio de Valsássina -, em visita ao santuário, testemunharam essas mesmas festividades que se realizaram nesse ano.
Cardonega referiu na sua História geral das guerras angolanas – 1680 (1) que o vigário era também capelão da infantaria e os moradores seriam cerca de vinte casais com suas moradas e famílias.
No final do século XVIII, notava-se a falta de pároco residente. Segundo o relatório do alferes Lourenço Joaquim de Santa Ana, em 1797, o sítio da Muxima estava descuidado, com huma Igreja templo da Padroeira deste prezidio de Nossa Senhora da Conseição de Muxima e não tem Ministro Ecleziastico, e sou existe hum sacristão, filho da terra para alguma reza do terço noz dias de Sabbado, e nos Domingos, porque desde o anno de Noventa não tem ja parroquiado Parroco nem hum neste prezidio (2). O presídio tinha falta de papel para registos, e, presumivelmente, também a igreja.
Em 1814, o capitão-mor do presídio, Manuel Francisco Pacheco chamava a atenção para a ameaça de ruína da igreja por causa das águas: (…) porque tendo o rio decepado a terra, hoje já está no rio a escada principal do adro e, se não houver cuidado em se formar um paredão que impeça a água, certamente cairão as paredes da igreja (3); e, em 1867 um outro relatório referia que o ângulo direito do adro da igreja assenta mesmo na aresta da ribanceira, de maneira que estava sujeito a que a primeira cheia lhe levasse um bocado (3). Haveria uma muralha de protecção (mas apenas em 1933 foi mandado construir o paredão).
Na primeira metade do século XIX, Muxima teve já párocos, embora de forma intermitente. Entre 1848 e 1850, a igreja esteve em obras e, em 1853, foi construída a torre sineira.
É também desta época (século XIX), o início das grandes festas da Muxima, extravasando a vila e com repercussão nos territórios próximos. A devoção alargou-se e expandiu-se até mesmo à região de Luanda. Os milagres obtidos por intercessão da Mama Muxima – como era conhecida – promoveram um culto de agradecimento por meio de tributos os mais variados.
Segundo um autor dos finais do século, o Pe. Gericota, é extraordinária a devoção a Nossa Senhora da Muxima por parte das pessoas de Luanda, de todos os presídios e distritos (…),até de quissamas e libolos. Durante todo o ano ali acorrem devotos de toda a parte para implorarem graças para todas as necessidades, como também a agradecer favores recebidos. E nunca vêm de mãos vazias: (…) oferecem a Nossa Senhora da Conceição aquilo de que podem dispor (…) (3).
A partir das últimas décadas do século XIX, deu-se um novo drama na região – a difusão da doença do sono -, que dizimou grande parte da população. De todas as povoações do Cuanza acorriam os peregrinos a pedir a intercessão da Mama Muxima, incluindo os aguerridos quissamas. Ficou registado, num dos livros da paróquia (4 de Março de 1872), a oferta de um Soba a Nossa Senhora da Muxima: Um mil duzentos e noventa réis, valor de sete libras de cêra que o Soba das terras do Nvula Queri mandou brindar espontâneamente por devoção, pedindo a protecção da Mãi Santíssima Virgem Nossa Senhora da Conceição, pâra que lhe acabe nas suas terras a epidemia do mal-de-sono, que tem dado cabo a diversas creaturas (4).
A igreja da Muxima foi classificada em 1924 como Património Histórico-Cultural.
Entre 1929 e 1933, foi pároco de Muxima o Pe. Manuel Ruela Pombo (1888-1960), que se dedicou a recuperar o inventário paroquial, um valioso trabalho de documentação sobre a história da região.
Em meados do século XX, a igreja teve uma ampla campanha de restauro sob responsabilidade da Repartição de Edifícios e Monumentos Nacionais do Serviço de Obras Públicas, sendo, em 1956, classificada como Imóvel de Interesse Público, e reconhecidas as zonas históricas de Muxima.
Durante e após o período conturbado que se seguiu à independência, o Santuário da Muxima recuperou a sua extraordinário papel de centro de peregrinação nacional. Em 1992, o Papa São João Paulo II, na sua visita a Angola referiu-se de modo particular ao Santuário de Nossa Senhora por vós carinhosamente invocada a Mamã Muxima.
Em 1996, a igreja foi incluída na lista de bens a classificar como Património Mundial da Unesco.
Em 2022, foi lançada a primeira pedra para a construção da nova basílica, preparada para receber os milhares de peregrinos que anualmente visitam o Santuário de Nossa Senhora da Conceição da Muxima, coração de Angola e, eventualmente, de toda a África subsaariana.
III . DESCRIÇÃO
A igreja da Muxima está situada na margem esquerda do Rio Cuanza, avistando-se um esplêndido e imenso panorama.
Inicialmente, o rio corria junto à igreja, com porto onde afluíam as embarcações, único modo de acesso durante muitos séculos. A ameaça das águas do rio, durante a época das cheias, foi uma constante, sendo a consolidação dos terrenos uma preocupação para as autoridades religiosas e civis responsáveis.
O adro frontal, adaptado ao declive do terreno, está delimitado por um muro, completado em meados do século XX, juntamente com a zona envolvente da igreja.
Na pequena igreja, de pedra, coberta a telha, destaca-se a fachada principal com três vãos. Ao centro, encontra-se um nicho - que eventualmente teria uma imagem de Nossa Senhora da Conceição – sobrepujado com uma cruz latina sobre o mundo, envolvida por volutados. Lateralmente encontram-se dois janelões também encimados por volutas. No frontão, triangular, com as características aletas nas extremidades, destaca-se o escudo (?) da igreja com elementos vegetalistas e ladeado por pequenas cruzes.
Do lado esquerdo encontra-se a torre sineira, construída em 1853, com coruchéu piramidal coberto de telha, à semelhança da igreja.
A igreja é lateralmente sustentada por sólidos contrafortes, com vãos de passagem em arco de volta perfeita.
O interior é amplo e luminoso. O átrio de entrada da igreja corresponde ao subcoro, com pilares, revestidos de azulejo na metade inferior.
A nave está também revestida de painéis de azulejo azul e branco. Do lado esquerdo, encontra-se o púlpito com suporte de pedra voluteado e pintado, com guarda de madeira. Uma teia balaustrada de madeira separa a nave do presbitério.
O arco triunfal, em volta perfeita, está ladeado por dois altares colaterais: o altar do Santo Cristo – possivelmente a capela das Almas referida por Cardonega -, com dois nichos interiores; e o altar de Santo António, com imagem restaurada em 1964, e de grande devoção nesta igreja pela sua referência à antiga fortaleza – Santo António é padroeiro dos militares.
Na capela-mor, no centro do retábulo encontra-se a veneranda imagem de Nossa Senhora da Conceição da Muxima, padroeira do Santuário, em nicho de volta perfeita. Está ladeada por dois pequenos nichos com as imagens de São José e Santa Ana e a Virgem Maria.
O altar-mor está também revestido de azulejo azul e branco, tal como a base das paredes.
O coro-alto, por onde penetra a luz dos dois janelões da fachada principal, tem uma guarda de madeira, à semelhança da balaustrada do presbitério e do púlpito.
IV . A FORTALEZA DE MUXIMA
Em 1581, foi instalado na margem do Rio Cuanza um pequeno posto militar, por Paulo Dias de Novais governador de Angola, no sítio chamado Muxima, que êste nome lhe deu o soba senhor daquelas terras, beira río Quanza, o qual assim era o seu apelído, por estar no meio e coração daquele país, que Muxima no idioma ambundo quere significar coração e entranhas (…) (5).
Baltazar Rebelo de Aragão construiu depois, em 1599, um presídio – por mandato do governador João Furtado de Mendonça, em substituição do posto militar. Esta edificação seria muito simples, referida em 1606, apenas como um conjunto de taipas.
Em 1609, o presídio – fortaleza -, foi transferido por ordem do governador Manuel Pereira Forjaz para o alto do morro, com uma melhor vista sobre o rio e as suas margens, onde perdurou até ao presente.
A fortaleza de Muxima, situada na via arterial de penetração para o interior, constituiu um posto importante na passagem de mercadorias e de escravos cativos no interior.
Os holandeses, em 1646, embora tivessem saqueado e incendiado a igreja e a vila, não conseguiram entrar na fortaleza. Na célebre resistência e defesa de Muxima participaram as forças portuguesas e tribos nativas aliadas.
Após a reconquista, foi reedificada em 1655, como consta na pedra de armas à entrada da fortaleza, pelo capitão Francisco de Navais.
O presídio de Muxima, além de defesa contra os ataques flamengos e de alguns dos povos circundantes, serviu também como local para onde eram levados os degredados, entre eles Domingos de Abreu Vieira, o célebre conspirador ligado à Inconfidência Mineira, deportado do Brasil em 1792.
No relatório de 1846, o alferes Sampaio referiu-se à fortaleza como um lindo ponto de vista para todos os lados e dele se vê perfeitamente a lagoa da Quisua (3). E Lopes de Lima descreveu-a como sendo de pedra e cal (…), presidiada com uma companhia de cento e trinta praças de primeira linha. A povoação contava com cerca de quinhentas casas, sendo duas ou três de pedra e as demais palhoças (3).
A fortaleza, juntamente com a igreja, foi classificada como Património Histórico-Cultural em 12 de Janeiro de 1924; como Imóvel de Interesse Público em 1956; e incluída em 1996, no Corredor do Cuanza da Lista de Bens a classificar como Património Mundial pela UNESCO.
A fortaleza de Muxima está situada num morro, com vista admirável sobre o Rio Cuanza. Tem forma poligonal que acompanha o contorno do rio e ajustando-se ao outeiro.
Está composta por três baluartes, com singulares guaritas cilíndricas nalguns ângulos. Parte das muralhas está reforçada por contrafortes, que dão um aspecto sólido a esta arquitectura militar.
O acesso é feito por uma calçada íngreme que conduz ao portal de entrada, localizado de forma a facilitar a defesa. O portal tem arco abatido e está encimado por uma lápide com brasão português e inscrição O CAPITAÕ - FRANCISCO DE NAVAES A FES – 1655, relativa à reedificação após a reconquista da região.
O interior está percorrido por um conjunto de planos e intercepções, escadas, rampas, parapeitos…. Tem duas casas de serviço, anteriormente destinadas ao Corpo da Guarda e ao Paiol das Munições. Mantém ainda os seis velhos canhões dispostos nas muralhas, que actuaram durante o cerco holandês em 1646.
Actualmente é também visitada pelos peregrinos do santuário, uma memória ainda viva de um local com raízes históricas.
V . NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DA MUXIMA
A primitiva igreja da Muxima foi dedicada a Nossa Senhora da Conceição, devoção muito antiga em Portugal, com festa celebrada no dia 8 de Dezembro.
Foi difundida nos territórios de além-mar a partir do século XVI, nomeadamente em Angola, com várias igrejas com esta invocação.
A imagem primitiva de Muxima teria vindo de Portugal, como era comum na altura, sendo coetânea do início da sua construção, no final do século XVI.
À história da imagem estão associadas várias versões.
Segundo o relato de Cardonega, em 1641 teria chegado a Muxima uma segunda imagem de Nossa Senhora da Conceição, originalmente da desaparecida igreja matriz da Conceição em Luanda. Teria sido salva por Beatriz Pais, mulher do capitão-mor Sebastião Pinheiro, quando Luanda foi atacada pelas forças flamengas e levada pelo governador Pedro César de Meneses († 1666), para Muxima, acompanhando a população de Luanda em fuga, e depois para Massangano e o Outeiro do Gango; daqui teria sido levada para o Congo.
Em 1646, os moradores de Muxima, perante a iminência do ataque holandês a esta vila, levaram em procissão a primitiva imagem para a fortaleza, onde construíram uma casinha de madeira para a sua protecção.
Quando, em 1647, as forças militares vindas de Massangano para auxiliar os sitiados, entraram na fortaleza, encontraram a imagem que estava sob a casinha de madeira, com o tecto de palha queimado, crivada de balas (1).
Após a libertação de Luanda, a (segunda) imagem de Nossa Senhora da Conceição – a que tinha sido levada para o Congo -, foi enviada ao Padre Manuel Rodrigues, sacerdote de Luanda, para ser reparada, sendo reconhecida por dois moradores, o Tenente-general Manuel Carneiro de Medeiros e o comerciante Baltasar Figueira Borges. Foi conduzida festivamente à sua igreja, acompanhada por todo o povo de Muxima e de Massangano, sendo esta a imagem que permaneceu em Muxima, durante muitas décadas.
A imagem actual, não sendo já a primitiva, tem cerca de 1,60 m de altura, e durante muito tempo foi uma imagem de vestir. Em 2000, foi acoplada à imagem um corpo em madeira previamente esculpido que lhe deu o actual formato. A Virgem tem uma veste branca e um manto azul debruado a ouro que cobre a cabeça e o corpo. Está coroada e segura um terço na mão.
O culto mariano em Muxima foi intenso desde o início. Em 1654, quando os padres capuchinhos visitaram o Santuário, testemunharam as festividades, que se realizavam desde há muito tempo durante a oitava da Imaculada Conceição de Maria, a 8 de Dezembro.
O povo vinha de toda as regiões circundantes, por vezes percorrendo muitos quilómetros e vários dias para lá chegar - originalmente o acesso era apenas pelo Cuanza, em canoa, durante todo o ano mas particularmente durante a Festa da Imaculada.
Os peregrinos ofereciam (e oferecem) objectos, produtos da terra – farinha, milho, óleo de palma, amendoim… -, ofertas muito variadas, de acordo com a sua tradição cultural - e até serviços (no período da escravatura a igreja da Muxima tinha ao seu serviço muitos escravos, colocados à disposição pelos romeiros como forma de agradecimento).
Também de Portugal, veio uma coroa de ouro oferecida pela Rainha D. Maria I (1734- 1816).
Durante o século XX ainda era costume escrever cartas à Mamã Muxima – as Cartas da Muxima -, pedindo pelas aflições, expressando desejos, principalmente por quem não podia ir pessoalmente ao santuário.
Originalmente celebrada a 8 de Dezembro, a festa de Nossa Senhora da Muxima realiza-se actualmente na primeira semana de Setembro, durante o período da seca, quando os acessos estão mais facilitados.
O culto de Nossa Senhora da Muxima alargou-se ao continente americano: a 14 de Abril de 2013, foi entronizada solenemente a imagem da Senhora de Muxima no famoso santuário de Nossa Senhora de Luján, na Argentina, pelo Bispo de Viana (Angola), D. Joaquim Ferreira Lopes; a 30 de Setembro de 2017, na igreja de Nossa Senhora de Fátima em Nova Iorque (Estados Unidos) e, a 21 de Outubro de 2018, na igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos da Baía, no Brasil.
- CARDONEGA, António de Oliveira, História Geral das Guerras Angolanas (1680). Lisboa: Agência Geral do Ultramar, 3 Vols. (Anotado e corrigido por José Matias Delgado e Manuel Alves da Cunha), 1972.
- CURTO, José C., O arquivo paroquial de Muxima: inventário e considerações sobre uma fonte arquivística quase perdida, AFRICANA STUDIA, Nº41, 2024, Edição do centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto, p. 177.
- GABRIEL, Manuel Nunes, Padrões da Fé: As Igrejas Antigas de Angola. Braga, Edição da Arquidiocese de Luanda, 1981, p. 161-164.
- Diogo Cão, II Série, Nº 9, 1934, p. 286.
- Diogo Cão, II Série, Nº 8, 1934, p. 235.
REFERÊNCIAS
- BATALHA, Fernando, Muxima. Luanda, Angola: Direcção dos Serviços de Obras Públicas e Transportes - Monumentos Nacionais, s/d.
- GABRIEL, Manuel Nunes, Padrões da Fé: As Igrejas Antigas de Angola. Braga, Edição da Arquidiocese de Luanda, 1981.
- Fernandes, Odílio, Os azares de Nossa Senhora da Muxima: Um percurso de trocas, movimentações milagrosas e intolerância, Revista Angolana de Sociologia, 14, 2014.
- MARIZ, Vera Félix, A “memória do império” ou o “império da memória” a salvaguarda do património arquitectónico português ultramarino (1930-1974), Dissertação de Doutoramento, Lisboa, Universidade de Lisboa, 2016
- LOPES, Dom Joaquim Ferreira, Santuário de Nossa Senhora da Conceição da Muxima do século XVI ao início do século XXI. [S.l. : s.n.], 2023.
- CURTO, José C., O arquivo paroquial de Muxima: inventário e considerações sobre uma fonte arquivística quase perdida, AFRICANA STUDIA, Nº41, Edição do centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto, 2024.
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